Equipes e pilotos inscritos para a próxima temporada
Observações
Lorenzo Savadori, 27, é um dos
novatos inscritos na competição. Embora seja um motociclista experimentado, só
foi apresentado à principal categoria nas 3 últimas provas de 2020, quando
substituiu Bradley Smith na Aprilia e conseguiu finalizar uma única prova, a
segunda de Valência onde conseguiu o 18º lugar. Entre 2008 e 2010 competiu na
então classe 125cc com uma Aprilia sem, entretanto, conseguir bons resultados.
Em 2020 participou do mundial de MotoE com a equipe Trentino Gresini.
Os outros estreantes da
categoria fizeram seu aprendizado nas categorias de acesso, Luca Marini, 23, o
meio-irmão de Valentino Rossi, disputou uma prova da Moto3 em 2013 e uma da
Moto2 em 2015 antes de entrar nos mundiais de Moto2 de 2016 a 2020 onde
conquistou 6 vitórias e 15 pódios. Sua carreira só deslanchou a partir de 2018
quando mudou para a Sky Racing Team VR46, Marini gé contratado pela equipe
independente Esponsorama Racing com uma Ducati.
Seu colega de equipe é Enea
Bastianini, 22, campeão da Moto2 na temporada passada. Bastianini competiu
entre 2014 e 2018 na Moto3, promovido para a Moto2 em 2019 conquistou o título
da categoria em 2020. Seu currículo contempla 6 vitórias, 3 na Moto3 e 3 na
Moto2.
Disputa na Moto2 entre Enea Bastianini
& Luca Marini
Bastianini e Marini são
italianos e substituem os pilotos Tito Rabat (Esponsorama), que se retirou da
competição e Johann Zarco (Avintia) que migrou para a Pramac Racing.
O espanhol Jorge Martin, 22,
disputou a Moto3 por 4 temporadas entre 2015 e 2018 e foi o campeão da
categoria em 2018, antes de ser promovido para a Moto2, Em 2021 deve ocupar um
assento na Pramac Racing substituindo Francesco Bagnaia que mudou para a Ducati
oficial.
A temporada 2021 conta com a
ausência de Bradl Smith, Tito Rabat e de pilotos consagrados como o britânico
Cal Crutchlow e os italianos Andrea Dovizioso e Andrea Iannone. Embora veterano
e competindo regularmente no mundial desde 2006 totalizando 236 participações,
Tito Rabat obteve um título da Moto2 em 2014 e uma carreira totalmente apagada
nas 5 temporadas que participou da MotoGP.
Ancorado em forte patrocínio, Rabat
subiu para a principal categoria em 2016 e teve um ano de estreia difícil, mas
marcou pontos regularmente, resultados que persistiram em seu segundo ano. Em
2018, mudou-se para a Reale Avintia Racing, tocou a moto Honda pela Ducati e
obteve algumas performances impressionantes antes de sua temporada ser
interrompida por lesão. Fraturou uma perna em Silverstone e abandonou o resto
da temporada. Permaneceu na equipe nos anos seguintes e seu melhor resultado
foi um P9 em Barcelona em 2019.
Andrea Iannone, o Maniac,
estreou na 125cc em 2005, conquistando sua primeira vitória em 2008. Mudou para
a Moto2 em 2010 classificando-se em 3º nas duas primeiras temporadas. Em 2012,
o Iannore repetiu a 3ª colocação enfrentando adversários como Marc Márquez e
Pol Espargaró. Em 2013 subiu para a MotoGP com a equipe Pramac Racing Team.
Após resultados consistentes em seu ano de estreia, assumiu um lugar na equipe
oficial da Ducati Team por dois anos, conquistando sua primeira vitória no GP
da Áustria em 2016 e mostrando agressividade na pista. O italiano foi
contratado pela Suzuki Ecstar em 2017 e, após um começo difícil, apresentou
resultados em 2018 conquistando alguns pódios impressionantes.
Em 2019 Seu primeiro ano com a
Aprilia Racing Team Gresini chegou a liderar a corrida na Austrália antes de
terminar a P6 e menos de um segundo do pódio. A carreira de Iannone foi
interrompida após ter testado positivo em um exame antidoping. Condenado a uma
suspensão por 2 anos recorreu, e o resultado foi que a pena foi ampliada para 4
anos. O italiano só pode picotar depois da temporada de 2023.
Cal Crutchlow chegou na MotoGP
direto da WorldSBK em 2011, onde conquistou o título mundial de 2009. Passou
pela Monster Yamaha Tech3 3, em 2014 foi piloto da equipe oficial da Ducati e
em 2015 assumiu um assento na LCR Honda.
Em 2016 conquistou a vitória no GP da República Tcheca, encerrando um
jejum de 35 anos sem a vitória de um piloto britânico (Barry Sheene na Suécia
em 1981). Cal, que dividiu com os pilotos oficiais da Honda a tarefa de
desenvolver a RC213V, na temporada de 2021 vai atuar como piloto de testes da
Yamaha.
Andrea Dovizioso & Cal Crutchlow,
ausentes da MotoGP em 2021
Andrea Dovizioso era o segundo
piloto mais experiente do grid, sendo superado apenas pelo interminável
Valentino Rossi. Nas temporadas de 2019, 2018 e 2017 conseguiu ser aquilo que
Ayrton Senna classificou como “o primeiro que perde”, o vice-campeão. Nas pistas
desde 2001, o italiano conquistou 1 único mundial, 125cc em 2004. Com 327
participações em GPs, Dovi é o atual recordista em número de pódios com 103.
Obteve um total de 24 vitórias em todas as categorias, 15 na MotoGP. E é
conhecido como o piloto que recuperou o caminho de vitórias para a fábrica
desde a última temporada de Casey Stoner com a Ducati em 2010.
Muitos atribuem a falta de
brilho na carreira de Andrea Dovizioso, um piloto estratégico, à sua falta de
sorte pois o seu melhor momento coincidiu com a ascensão de Marc Márquez
A saída de Dovi aparentemente
deveu-se a ganância do seu empresário. Seus atritos com o Diretor Técnico Gigi
Dall’Igna eram conhecido e inviabilizaram a sua permanência na equipe Ducati,
quando Pol Espargaro assinou com a Honda a vaga na KTM foi oferecida para ele,
porém a máquina ainda não havia mostrado todo o seu potencial e suas exigências
financeiras foram consideradas excessivas pelos austríacos. Andrea Dovizioso
afirma que 2021 terá uma temporada sabática, mas poucos acreditam em seu
retorno.
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