Cal Crutchlow - GP Alemanha 2017
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A primeira prova válida por um campeonato mundial promovido pela Federação Internacional de Motociclismo foi realizada em 1949 na Ilha de Man, circuito Snaefell Mountain, e vencida pelo inglês Harold Daniell. Dos primeiros dezessete campeonatos promovidos pela FIM, catorze foram vencidos por pilotos britânicos. O último inglês campeão do mundo foi Barry Sheene em 1977. Os britânicos perderam o protagonismo da MotoGP para os italianos, norte americanos e recentemente espanhóis, o mais próximo que chegaram de conquistar títulos foi com pilotos de países do Reino Unido, os australianos Wayne Gardner (1987), Michael Doohan (1994 a 1998) e Casey Stoner (2007 e 2011). No mesmo ano em que conseguiu seu último mundial, Casey Stoner compartilhou as pistas com a maior esperança inglesa de voltar a ter um campeão, Cal Crutchlow estreou na categoria pilotando uma Yamaha M1 da equipe satélite Tech 3.
O início da carreira de Crutchlow não foi precoce como a dos espanhóis Márquez e Lorenzo, embora filho de um piloto (inexpressivo), seu nome é uma homenagem a Cal Rayborn, um ídolo do motociclismo americano. Em sua adolescência Cal preferiu dedicar-se ao futebol e só centrou a atenção no motociclismo depois de detonar um joelho. Venceu o Junior Challenge do Reino Unido em 1999 e o British SuperSport em 2006, evoluiu para o Campeonato britânico de Superbike (2007 e 2008), mundial de SuperSport (campeão em 2009) e SuperBike (2010). Uma queixa recorrente do pessoal que trabalhou com ele nesta época foi a sua tendência de dizer o que pensa, sem avaliar direito as consequências.
Em 2011 estreou na MotoGP contratado pela equipe Tech 3 onde permaneceu por três temporadas. Mudou-se para a equipe de fábrica da Ducati em 2014, com um contrato de dois fazendo parceria com Andrea Dovizioso. As dificuldades da Ducati e o temperamento (ele prefere dizer sinceridade) de Crutchlow abreviaram a duração do vínculo e no ano seguinte assumiu como único piloto da LCR, satélite da Honda, onde permanece até a temporada atual.
Cal Crutchlow é um piloto obstinado, na temporada passada não pontuou em quatro das nove primeiras provas e foi o recordista de quedas, 27 nas 18 etapas do mundial. A cena do seu chefe de equipe, Lucas Checchinello, rezando com a cabeça apoiada na mureta do pitlane no final do GP da Alemanha quando ele disputava a segunda colocação (conseguiu), foi impagável. Na República Checa em 2016, depois de participar de 98 GPs e contabilizar 92 quedas, Crutchlow conseguiu a sua primeira vitória, quebrando um jejum de 35 anos sem um inglês no ponto mais alto do pódio (o último foi Barry Sheene no GP da Suécia em 1981). Foi também a primeira da equipe LCR, que disputa a MotoGP desde 2006. O piloto repetiu o feito em Phillip Island. Crutchlow é uma pessoa de família, atencioso e muito popular no paddock porque é transparente, talvez um pouco rude. Ele diz o que pensa, sem avaliar muito se pode ou não desagradar algumas pessoas. No ambiente da MotoGP, onde existem muitos deslumbrados, ele é o preferido dos repórteres em busca de notícias de impacto.
Recentemente reclamou em público que os rumos do campeonato estavam sendo decididos fora das pistas, a Michelin produzia pneus que só atendiam as necessidades da Ducati. No ano passado, quando Dani Pedrosa se afastou um tempo por causa de uma cirurgia no braço, atendendo aos repórteres que perguntaram se gostaria de assumir a RC213V de fábrica, pediu respeito ao colega e à sua equipe. Poucos dias atrás comentou que a RC213V é complicada de pilotar, ele, Pedrosa, Miller e Rabat conseguem o compromisso ideal entre grip, inclinação e aceleração ao contornar uma ou duas curvas por volta em um circuito, Marc consegue em todas, isto explica porque tem melhores resultados. Também menciona a falta de um colega de equipe, segundo ele o principal adversário de um piloto é quem utiliza a mesma moto e o mesmo pessoal de apoio, ele é o único da LCR e não tem uma referência para estabelecer parâmetros de comparação.
A HRC considera muito as opiniões de Cal muito do desenvolvimento da RC213V, ela já pilotou protótipos Yamaha e Ducati e sabe trocar informações com os projetistas, todos os outros pilotos sempre utilizaram equipamentos Honda. Crutchlow renovou seu contrato com a HRC por mais duas temporadas, para pilotar para a satélite LCR, e faz parte do seleto grupo que testa as evoluções do equipamento Honda. O chassi versão 2017, utilizado desde Assen por todas as motos da equipe oficial e das satélites Marc VDS e LCR incorporam muitas alterações sugeridas por ele.
Cal tem 31 anos, sua residência fiscal é em Ramsey, Ilha de Man, é casado com Lucy Heron desde janeiro de 2014 e os dois tem uma menina chamada Willow, nascida em agosto do ano passado. No grupo restrito de pilotos da MotoGP um terço tem idade superior a 30 anos, ele e Andrea Dovizioso são os únicos que tem filhos. A namorada e atualmente esposa do piloto sempre o acompanha nos GPs e só se afastou do paddock nos os últimos meses da sua gravidez, atualmente ambos podem ser encontrados empurrando um carrinho de bebê pelos circuitos quando ele não está na pista. Em uma entrevista a um periódico britânico ele declarou que alguns colegas não levam suas noivas ou namoradas para os GPs porque preferem monopolizar as atenções.
Fora do motociclismo esportivo, é um torcedor confesso do Manchester United.
O início da carreira de Crutchlow não foi precoce como a dos espanhóis Márquez e Lorenzo, embora filho de um piloto (inexpressivo), seu nome é uma homenagem a Cal Rayborn, um ídolo do motociclismo americano. Em sua adolescência Cal preferiu dedicar-se ao futebol e só centrou a atenção no motociclismo depois de detonar um joelho. Venceu o Junior Challenge do Reino Unido em 1999 e o British SuperSport em 2006, evoluiu para o Campeonato britânico de Superbike (2007 e 2008), mundial de SuperSport (campeão em 2009) e SuperBike (2010). Uma queixa recorrente do pessoal que trabalhou com ele nesta época foi a sua tendência de dizer o que pensa, sem avaliar direito as consequências.
Em 2011 estreou na MotoGP contratado pela equipe Tech 3 onde permaneceu por três temporadas. Mudou-se para a equipe de fábrica da Ducati em 2014, com um contrato de dois fazendo parceria com Andrea Dovizioso. As dificuldades da Ducati e o temperamento (ele prefere dizer sinceridade) de Crutchlow abreviaram a duração do vínculo e no ano seguinte assumiu como único piloto da LCR, satélite da Honda, onde permanece até a temporada atual.
Cal Crutchlow é um piloto obstinado, na temporada passada não pontuou em quatro das nove primeiras provas e foi o recordista de quedas, 27 nas 18 etapas do mundial. A cena do seu chefe de equipe, Lucas Checchinello, rezando com a cabeça apoiada na mureta do pitlane no final do GP da Alemanha quando ele disputava a segunda colocação (conseguiu), foi impagável. Na República Checa em 2016, depois de participar de 98 GPs e contabilizar 92 quedas, Crutchlow conseguiu a sua primeira vitória, quebrando um jejum de 35 anos sem um inglês no ponto mais alto do pódio (o último foi Barry Sheene no GP da Suécia em 1981). Foi também a primeira da equipe LCR, que disputa a MotoGP desde 2006. O piloto repetiu o feito em Phillip Island. Crutchlow é uma pessoa de família, atencioso e muito popular no paddock porque é transparente, talvez um pouco rude. Ele diz o que pensa, sem avaliar muito se pode ou não desagradar algumas pessoas. No ambiente da MotoGP, onde existem muitos deslumbrados, ele é o preferido dos repórteres em busca de notícias de impacto.
Recentemente reclamou em público que os rumos do campeonato estavam sendo decididos fora das pistas, a Michelin produzia pneus que só atendiam as necessidades da Ducati. No ano passado, quando Dani Pedrosa se afastou um tempo por causa de uma cirurgia no braço, atendendo aos repórteres que perguntaram se gostaria de assumir a RC213V de fábrica, pediu respeito ao colega e à sua equipe. Poucos dias atrás comentou que a RC213V é complicada de pilotar, ele, Pedrosa, Miller e Rabat conseguem o compromisso ideal entre grip, inclinação e aceleração ao contornar uma ou duas curvas por volta em um circuito, Marc consegue em todas, isto explica porque tem melhores resultados. Também menciona a falta de um colega de equipe, segundo ele o principal adversário de um piloto é quem utiliza a mesma moto e o mesmo pessoal de apoio, ele é o único da LCR e não tem uma referência para estabelecer parâmetros de comparação.
A HRC considera muito as opiniões de Cal muito do desenvolvimento da RC213V, ela já pilotou protótipos Yamaha e Ducati e sabe trocar informações com os projetistas, todos os outros pilotos sempre utilizaram equipamentos Honda. Crutchlow renovou seu contrato com a HRC por mais duas temporadas, para pilotar para a satélite LCR, e faz parte do seleto grupo que testa as evoluções do equipamento Honda. O chassi versão 2017, utilizado desde Assen por todas as motos da equipe oficial e das satélites Marc VDS e LCR incorporam muitas alterações sugeridas por ele.
Cal tem 31 anos, sua residência fiscal é em Ramsey, Ilha de Man, é casado com Lucy Heron desde janeiro de 2014 e os dois tem uma menina chamada Willow, nascida em agosto do ano passado. No grupo restrito de pilotos da MotoGP um terço tem idade superior a 30 anos, ele e Andrea Dovizioso são os únicos que tem filhos. A namorada e atualmente esposa do piloto sempre o acompanha nos GPs e só se afastou do paddock nos os últimos meses da sua gravidez, atualmente ambos podem ser encontrados empurrando um carrinho de bebê pelos circuitos quando ele não está na pista. Em uma entrevista a um periódico britânico ele declarou que alguns colegas não levam suas noivas ou namoradas para os GPs porque preferem monopolizar as atenções.
Fora do motociclismo esportivo, é um torcedor confesso do Manchester United.
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