A última grande mudança na MotoGP aconteceu em 2002, quando o regulamento da principal categoria permitiu os motores 4 tempos. Desde então ocorreram 18 temporadas, deste total a Honda conquistou dez títulos mundiais, com quatro pilotos diferentes (Rossi, Hayden, Stoner e Márquez), a Yamaha somou sete títulos com dois pilotos (Rossi & Lorenzo) e a Ducati ficou com o restante (Stoner).
As últimas performances do piloto de Catalunha, que venceu 9 dos 10 GPs obtidos pelas máquinas Honda em 2018 e todas as 12 vitórias de 2019 resultaram em um consenso na mídia que a fábrica é dependente do piloto. O recente fracasso de Jorge Lorenzo parece corroborar essa versão. Lorenzo foi o único a obter um mundial por outra equipe nesta década.
Segundo o folclore dos bastidores, o espanhol (Márquez) é um piloto diferenciado e muitos consideram que a única maneira de uma Aprilia, mesmo com problemas de orçamento, conquistar um pódio nos próximos anos é contratar Marc Márquez.
O que poucos consideram é e estrutura da Honda, comportamento público do piloto e a eficiência da equipe de apoio. A indústria nipônica trabalha no estado da arte da tecnologia, Márquez é talvez o único piloto que nunca fez uma crítica pública ao comportamento do equipamento e a sua equipe de apoio o acompanha desde seu primeiro mundial na 125cc. Na única prova que não concluiu em 2019 houve um forte boato que sua queda foi devida a um erro de configuração para o torque negativo
O retorno aparece, Márquez ganhou doze GPs na última temporada e estabeleceu um novo recorde de pontos, quase sozinho obteve a tríplice coroa, títulos de pilotos, equipes e construtores para a HRC.
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